quinta-feira, 26 de maio de 2011

A MAIORIA DA POPULAÇÃO RUSSA

Com uma área total de 17 milhões de quilômetros quadrados, equivalente a duas vezes o tamanho do Brasil, a Rússia é a maior nação do planeta. Os Montes Urais dividem o país em duas grandes regiões: a Rússia Européia a oeste e a Rússia Asiática a leste. O território russo caracteriza-se pela presença de grandes planícies e pequenas elevações a oeste dos Urais, vastas florestas de coníferas e extensões de tundra na Sibéria, e uma região montanhosa ao longo das fronteiras ao sul do país.
A maioria dos 147 milhões de habitantes está concentrada nas cidades a oeste dos Montes Urais, ou seja, na parte européia. Aproximadamente 76% da população vive em áreas urbanas e 18% dos russos possuem idade inferior a 15 anos. Por uma série de razões, a população russa está diminuindo. A principal causa parece ser a difícil situação econômica que atinge as famílias russas, tornando-as menos capacitadas a cooperar com o crescimento demográfico. Etnicamente, a maioria da população é russa, mas há minorias de tártaros, ucranianos, chuvaches, bielo-russos e moldávios.

CZAR NICOLAU 2

Czar Nicolau II (Nikolái Alieksándrovich Románov; russo Николáй Алексáндрович Ромáнов) foi o último Imperador da Rússia, rei da Polônia e grão-duque da Finlândia. Nasceu no Palácio de Catarina, em Tsarskoye Selo, próximo de São Petersburgo, em 18 de maio (6 de maio no calendário juliano) de 1868. É também conhecido como São Nicolau o Portador da Paz pela Igreja Ortodoxa Russa.
Quanto ao seu título oficial, era chamado Nicolau II, Imperador e Autocrata de Todas as Rússias.[i]

Filho do czar Alexandre III, governou desde a morte do pai, em 1 de Novembro de 1894, até à sua abdicação em 15 de Março de 1917, quando renunciou em seu nome e no nome de seu herdeiro, passando o trono para seu irmão, o grão-duque Miguel Alexandrovich Romanov. Durante seu reinado viu a Rússia Imperial decair de um dos maiores países do mundo para um desastre econômico e militar. Nicolau II foi apelidado pelos críticos, Nicolau, o Sanguinário por causa da Tragédia de Khodynka, pelo domingo sangrento e pelos fatais pogroms anti-semitas que aconteceram na época de seu reinado. Como Chefe de Estado, aprovou a mobilização de agosto de 1914 que marcou o primeiro passo fatal em direção à Primeira Guerra Mundial, a revolução e consequente queda da Dinastia Romanov.

OS SOVIETS

Órgãos do poder na URSS eleitos por todo o povo; as organizações mais representativas e de massas que unem em si as características próprias de órgãos estatais e de organizações sociais; a encarnação mais completa do caráter democrático do Estado Socialista. Os Sovietes surgiram em 1905 como órgãos da insurreição armada, concebidos pela criatividade revolucionária das massas populares, "como expressão da criação do povo, como manifestação da iniciativa do povo" (Lenin). Surgidos da classe mais revolucionária, do proletariado, foram apoiando-se à que medida que se desenvolviam, em massas cada vez mais amplas e se transformaram em organizações de todo o povo trabalhador. Os Sovietes, são a forma organizativa da aliança da classe operária e o campesinato em todas as fases de seu desenvolvimento, são, também, a forma organizativa em que se modelou a unidade político-social e ideológica do povo soviético. Após a conquista do poder pelo proletariado os Sovietes se configuraram como a forma estatal da ditadura do proletariado. Sendo as instituições mais representativas e democráticas dos trabalhadores, criaram sobre as ruínas da velha maquina estatal um novo aparato de poder. Adquiriram, então, uma nova qualidade: além de uma organização social, passaram a ser também estatal

A DUMA

Duma Estatal do Império Russo foi uma assembleia legislativa do final do Império Russo. Foi convocada quatro vezes.
Sob a pressão da Revolução Russa de 1905, em 6 de agosto de 1905, Sergei Witte apontado por Nicolau II para conduzir as negociações de paz com o Japão, emitiu um manifesto sobre a convocação da Duma, inicialmente pesanda para ser um órgão consultivo. No subsequente Manifesto de Outubro, o czar prometeu introduzir liberdades civis básicas, proporcionadas por ampla participação da Duma Estatal, e favorecimento dela com controle e poder legislativo. A Duma Estatal era a Casa Menor do parlamento, e o Conselho de Estado da Rússia Imperial era a Casa Maior.
Entretanto, Nicolau II estava determinado a conservar o seu poder autocrático. Pouco antes da criação da Duma, em maio de 1906, o czar lançou as Leis Fundamentais, que determinavam em parte que os ministros do czar não podiam ser apontados e não eram responsáveis com a Duma. O poder executivo assim, recusava um governo responsável. Ademais, o czar tinha o poder de dissolver a Duma e anunciar novas eleições quando quisesse.
As eleições para a Primeira Duma que se realizaram entre abril e junho de 1906, e o resultado foi um significativo bloco de socialistas moderados e partidos liberais, que exigiam mais reformas. Por essa razão, era chamada ocasionalmente "a Duma da raiva pública". Sergei Muromtsev, Professor de Leis da Uiversidade de Moscou, foi eleito Presidente. Devido as tensões crescentes entre a Duma e os ministros de Nicolau II (proeminantemente Goremykin), a assembléia foi dissolvida em dez semanas. Frustrados, membros do partido liberal 'Cadetes' tentaram o 'Apelo Vyborg', que terminou em sua prisão e exclusão das futuras eleições para a Duma. Isso pavimentou o caminho para a composição da segunda Duma.

O DOMINGO SANGRENTO

O Domingo Sangrento foi um massacre que aconteceu em 22 de janeiro (de acordo com o antigo calendário, 9 de janeiro) de 1905, em São Petersburgo na Rússia, onde manifestantes pacíficos marcharam para apresentar uma petição ao czar Nicolau II e foram baleados pela Guarda Imperial. A marcha foi organizada pelo padre George Gapon, que colaborou com Sergei Zubatov da Okhrana, a polícia secreta czarista, para criar organizações de trabalhadores.[1]

A GERRA RUSSAA

A guerra civil russa foi um conflito armado que eclodiu em abril de 1918 e terminou em 1922. Durante este período, exércitos e milícias de diversos matizes políticos se enfrentaram com o objetivo de implantar o seu próprio sistema. As partes em conflito incluiram ex-generais tzaristas, republicanos liberais (os cadetes), o exército vermelho (bolchevique), milícias anarquistas (o Exército Insurgente Makhnovista) e tropas de ocupação estrangeiras. O Exército Vermelho foi o único vencedor do conflito, após o qual foi criado o Estado Soviético, sob liderança inconteste dos bolcheviques.
Aproveitando-se do verdadeiro caos em que o país se encontrava, as nações aliadas da Primeira Guerra Mundial resolveram intervir a favor dos brancos (tzaristas e liberais). Tropas inglesas, francesas, americanas e japonesas desembarcaram tanto nas regiões ocidentais (Crimeia e Geórgia) como nas orientais (ocupação de Vladivostok e da Sibéria Oriental). Seus objetivos eram: derrubar o governo bolchevique (que era pela paz com a Alemanha) e instaurar um regime favorável à continuação da Rússia na guerra; mas talvez seu objetivo maior fosse evitar a "contaminação" da Europa Ocidental pelos ideais comunistas - daí a expressão utilizada por Georges Clemenceau , primeiro-ministro da França - de "cordon sanitaire".